Sinto muito medo. Por que?

O medo disseminou-se e em consequência a “Síndrome do pânico”. O que está acontecendo com o indivíduo e com a sociedade?

“A alucinação generalizada certamente aumenta o medo nos temperamentos frágeis, nas constituições emocionais de pouca resistência, de começo, no indivíduo, depois, na sociedade.
Esta é uma sociedade amedrontada.

Urge uma revisão de conceitos, uma mudança de conduta, um reestudo da coragem para a imediata aplicação no organismo social e individual necrosado.

Todavia, é no cerne do ser — o Espírito — que se encontram as causas matrizes desse inimigo rude da vida, que é o medo. Os fenômenos fóbicos procedem das experiências passadas — reencarnações fracassadas —, nas quais a culpa não foi liberada, face ao crime haver permanecido oculto, ou dissimulado, ou não justiçado, transferindo­-se a consciência faltosa para posterior regularização.
O medo é fator dissolvente na organização psíquica do homem, predispondo-o por somatização a enfermidades diversas que aguardam correta diagnose e específica terapêutica.
À medida que a consciência se expande e o indivíduo se abriga na fé religiosa racional, na certeza de sua imortalidade, ele se liberta, se agiganta, recupera a identidade e humaniza-se definitivamente, vencendo o medo e os seus sequazes, sejam de ontem ou de agora.
(Joanna de Ângelis. O homem integral. Psicografia de Divaldo Pereira Fraco. Leal Editora. Cap.4)