Estou desanimado para voltar ao centro espírita. O que faço?

O desânimo, qual ocorre com o cansaço, pode ser resultado de vários fatores: enfermidade orgânica, gerando perda e energia e, por conseqüência de entusiasmo pela vida; estresse decorrente de agitação, ou de tensões continuadas; frustrações profundas que retiraram a máscara de como eram considerados os objetivos acalentados, deixando o paciente diante do vazio existencial (…)
O desânimo é inimigo sutil do ser humano. Instala-se-lhe a pouco e pouco, terminando por vencer as resistência morais, que se sentem desestimuladas por falta de suporte emocional para a luta.
Para que seja removida a lamentável consequência, torna-se importante a terapia do fator causal, recompondo os equipamentos celulares em desordem, ao tempo em que o esforço mental pela recuperação deverá acompanhar o tratamento encetado. O repouso, como contributo para a auto-análise e detecção do fluxo detonador dos distúrbios, constitui-se de vital importância, pelo renovar dos objetivos, pelo superar das angústias e tensões, reconquistando a alegria de viver.

Logo depois, mediante a renovação mental e os objetivos existenciais, a frustração em predomínio cede lugar à esperança que se renova, sendo rompidas as cadeias retentoras no mal-estar.

(Joanna de Ângelis. O Despertar do Espírito. Psicografia de Divaldo Pereira Franco. 8.ed., p.25 e 26.)