Festa da Perdição – O plantio é livre mas a colheita obrigatória.
Personagens: Luiz Sérgio, Enoque, Sadu, Samita (Equipe espiritual) e jovens encarnados
Ambiente físico e espiritual
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“[...] chegamos a um local retirado da cidade, onde a música alucinante fazia mal aos ouvidos. A minha surpresa foi tão grande que arregalei os olhos procurando convencer-me que não era o Umbral da Espiritualidade, só percebendo que era a Crosta pelas entidades coladas aos jovens encarnados, aspirando, junto a eles, as mais estranhas misturas. Tive que fazer força para não me desequilibrar. Ali era o inferno mesmo. Jovens meninas com fisionomias de bebês, exploradas em excesso pelo uso dos tóxicos. Irmãos, ninguém poderá imaginar uma cena dessas, apenas aqueles que já a presenciaram. Desprezando o aconchego de seus lares, ali se encontravam eles, expostos ao vento e ao frio, completamente despidos, em verdadeira orgia – o inferno da droga!” (p.63).
Atendimento a uma jovem “quase” vítima de violência sexual
“Não conseguia divisar Enoque. Onde se havia metido ele?
Nisso, Sadu nos chamou, pois, um pouco afastado dali, alguém gritava desesperadamente. Correndo de um lado pra outro, uma jovem escondia-se de árvore em árvore. Nós unimos as mãos em oração sentida para ver se conseguíamos salvá-la, porque dez rapazes endoidecidos estavam procurando praticar uma ‘curra’. Acompanhava-os uma legião de espíritos vampirescos! A garota gritava, mas ninguém a escutava. A música alucinante encobria-lhe a voz.
Samita e Sadu trocaram rápidas impressões e logo unimos nossas forças para tirar a jovem daquela situação deprimente. Quase nos materializamos! Os dez saíram correndo apavorados, pois chegamos a nos tornar visíveis. Só assim eles a soltaram. Os obsessores também fugiram, sabendo que os missionários de Jesus estavam ali para ajudar.
A mocinha, com o susto, desmaiara e estava sendo atendida pelos nossos médicos. Tínhamos de procurar algum jovem de bons instintos para cuidar dela. Ouvíamos, depois, contarem aos outros que os ‘marcianos’ chegaram e salvaram a garota, no que não eram levados a sério pelos amigos. Pensavam que se achavam doidos demais e riam zombando deles.”
Luiz Sérgio. Ninguém está sozinho. Psicografia de Irene P. Machado. 18ª Ed. Capítulo 7.
Sexo mal conduzido: portas abertas para obsessão
“O sexo, mal conduzido, em razão do envolvimento emocional e das dilacerações espirituais que produz em outrem, como naquele que o utiliza mal, abre campo para terríveis conúbios obsessivos, ao mesmo tempo que, praticado de forma vil atrai Espíritos igualmente atormentados e doentes que se vinculam ao indivíduo, levando-o a processos de parasitose terrível e difícil libertação.